sexta-feira, 15 de abril de 2011

The Verve - Urban Hymns [1997]

Verve, talvez a banda que somente perde no coração desse mediocrático baixinho barbudo para Oasis e Beatles no hall do rock britânico. O Verve é reconhecidamente uma banda do já quase extinto britpop, gênero denominado pela imprensa inglesa para chamar a emergente cena musical de Manchester, Londres e outras cidades interioranas no início dos anos 90. Dessas cidades interioranas, é que o Verve surgiu, precisamente de Wigan. De Wigan conheço muito pouco, sei que faz parte da região metropolitana de Manchester, é uma Jaboatão dos Guararapes, muito, mas muito menor que a original, com um time que apesar de jogar a Primeira Divisão, tem uma zaga tão ruim quanto a do Náutico.

Bem, apresentados esses pressupostos, partimos para o cerne da banda, o manda-chuva, Richard Ashcroft. Ashcroft, um dos poucos amigos de Noel Gallagher, pode ser considerado por mim tão bom quanto o criador de 'Live Forever'. Por que? Por causa de Urban Hymns. Lançado em 1997, o terceiro álbum da banda é uma menininha para os meus olhos, principalmente pela sensacional Bittersweet Simphony.

A junção de elementos de orquestra com o rock já era batida desde o Metallica e muita gente do hard metal no início dos anos 90, mas, no rock inglês era no mínimo uma novidade. Mas, que novidade, han? Além de arrumar briga com Jagger por causa de suspostos direitos autorais, Bittersweet inaugura 20s de puro deleite entre os violinos e metais de seu início, marcando pra sempre a história da banda.

Mas, não é só, a melodiosa balada romântica de 'Sonnet' aliada a 'The Drugs Don´t Work', um tiro no saco de quem acha que fugir e se esconder nas drogas é a saída para encarar a vida, fazem desse disco um dos mais falantes pra mim. Diferentemente dos fãs da gigante Oasis e dos rivais do Blur, o Verve caminhou em águas claras e não tão reluzentes, proporcionando a ouvidos mais curiosos como os meus belos sons, que marcaram e ainda se fazem presentes em vários momentos.

Em 1999, logo após o sucesso estrondoso do terceiro cd, a coisa começa a desandar. Sabe como é banda, ou qualquer conglomerado humano que passe mais de 1 ano junto, começa-se a haver disputa de território, dinheiro pra cá, pra lá, um filho da puta xingado aqui acolá e tudo se esvanece pelos dedos. Foi aí que eles anunciaram a separação, Ashcroft iniciando uma carreira solo de grande reconhecimento (que também passará por aqui) e Simon pinotando para o Blur.

Em 2007, boom, o Verve voltou, com seu quarto cd, criativamente chamado de Forth, nem deu tempo de escutá-lo e novamente foi anunciada uma nova separação. Por não gostar muito desses vai e vem e dessas brigas de rapariga, continuo atrelado ao Urban Hymns, que disco velhinhos, que disco..

1- The Bittersweet Simphony
2- Sonnet
3- The Rolling People
4- The Drugs Don´t Work
5- Catching The Butterfly
6- Neon Wilderness
7- Space On Time
8- Weeping Willow
9- Lucky Man
10- One Day
11- This Time
12- Velvet Morning
13- Come On

http://www.*4shared*.com/file/8OAwPSLi/The_Verve_-_Urban_Hymns.htm

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