Ops, peguei vocês, han? A distância infidável entre a última postagem e essa era com o único intuito de demonstrar que essa coisa sem noção aqui não acabaria. Vocês estão todos ferrados, isso é que nem Malhação, sempre vai existir com as mesmas histórias, só alterando o elenco. Nunca gostei de música eletrônica, posso aqui externar meu repúdio? Claro que posso.
A Constituição garante criticarmos algo abertamente, de forma coerente. Mesmo que isso seja considerado politicamente incorreto por qualquer veículo de mídia. Pois é. Eu nunca gostei de música eletrônica. Pra mim, é totalmente fútil e dispensável, talvez, nem se encaixe no conceito de definição musical.
Aprendi com 8 anos de idade, que música se tratava da junção de 3 elementos: ritmo, harmonia e melodia. Se falta algum esses elementos não é música, é coisa de criança batucando por aí. Por isso, fica difícil pra mim aceitar o eletrônico, fico sempre achando que tô jogando Top Gear (é, o clássico, original).
Pois bem, mesmo com esse meu pré-conceito, é inevitável que o rock se alie ao eletrônico, a tal sonoridade moderna. Foi dessa união, tão batida na última década, que surgiu o Kasabian. Kasabian é uma banda de rock britânico da mais pura qualidade, um biscoito fino. Gosto dela só pelo nome (Casêiban), uma escolha de muita sobriedade, um dos melhores nome fantasias que já ouvi se tratando de rock´n´roll.
O nome vem de Linda Kasabian, membro da Família Manson, aquele grupo de fanáticos religiosos (bota fanáticos nisso) criado por Charles Manson, que foi testemunha nos crimes cometidos pelo grupo. Tom Meighan, Sergio Pizzorno, Jay Mehler, Chris Edwards e Ian Matthews se conheceram na escola, em Leicestershire, um condado inglês, cuja cidade mais importante é Leicester.
O início, foi clichê, meninos com instrumentos na mão tentando homenagear seus ídolos com uma banda de nome idiota, Saracus. Em 1999, o primeiro EP, mas, apenas 5 anos depois, conseguiriam o primeiro disco, esse aqui, com auto-título. Kasabian foi lançado em 2004, e me encheu os olhos por trazer uma linha de baixo permeante em todas as faixas, de forma contínua e bem construída, são quase um Stone Roses dos anos 2000, com um puro requinte.
A voz de Tom Meighan é impregnante, lembrando um pouco Richard Ashcroft, com pura influência do britpop dos anos 90. Já eles, os elementos eletrônicos, estão por todo o disco, os efeitos e samplers se fazem presente em todas as faixas, mas, não são componentes essenciais, são adereços que componhem o disco.
Como eu, acho inocentemente, que deve ser, o eletrônico auxiliando a música, não querendo ter pernas próprias.
01- Club Foot
02- Processed Beats
03- Reason Is Treason
04- ID
05- Orange
06- LSF (Lost Souls Forever)
07- Running Battle
08- Test Transmission
09- Pinch Roller
10- Cutt Off
11- Butcher Blues
12- Ovary Stripe
13- U-Boat
link: http://hotfile.com/dl/113796604/413894b/2004Ksbn-Ksbn.rar.html